Nem te conto o conto...

Vamos lá: uma coisa é ser positivo, propositivo e com essa positividade e propositividade, contagiar a todos ao redor... outra será tentar ser positivo e propositivo apenas pra que as pessoas vejam, mas no fundo é apenas pra demonstrar que sou mais que os outros? Não é que esteja confusa, mas o fato de me sentir acuada como se eu fosse uma preguiçosa/medrosa me incomoda e muito sabe? Que eu saiba eu não tenho necessidade de ser protagonista, creio que pelo que as pessoas me dão feed back eu sou uma espécie de coluna que sustenta toda uma estrutura. Não que eu não goste de liderar, mas nunca tive real necessidade de ser os centro das atenções porque essa função nos faz perder a privacidade, o tempo de relaxar e ser apenas a pessoa física e não a pessoa jurídica que pelas circunstâncias carregamos...  Ser necessária hoje pra mim é mais um fardo que uma "honra". Me cansa ter que ter a responsabilidade e não ter forças nem pra fazer por mim mesma porque "tenho" que faze

Hoje eu admito: gosto de conversar. Mas conversar o que gosto. Mas até nisso sou boicotada. Sempre gostei de conversar com homens, nunca tive muita afinidade com mulheres, seus assuntinhos me aborrecem. Mas, isso faz com que eu fosse taxada de vagabunda pela família. Daí me resta o segredo das conversas on line, das conversas escondidas nas teclas de um computador ou celular... preciso de atenção, mas procuro não demonstrar pra não parecer a carentona.... mas é isso que eu era e ainda sou. Carente de Deus, carente de amor. Mas a atenção que busco nos homens nunca é consumada, então vivo uma vida de eternos começos e superficialidades. Vida triste a minha...

Vendo cada vez mais que boicote. Percebendo que cada vez mais me prejudico por que quero seguir a Palavra, mas cada vez mais frustrada. Desmame, talvez antes do tempo. A procura da independência pra ficar longe, mas as amarras foram mais fortes. Eu não acho que tenho um coração bom. Mas abri mão de muitas vezes da minha própria vida pra "fazer bem" aos outros. a Ela. A Progenitora, que simplesmente me trata bem para que eu "sinta bem" e continue a servindo. Me sinto escrava. Sem saída. Se me ausentar nesse momento seria execrada pela sociedade, porque temos responsabilidade civil. Criminal também. Então sigo, cada vez mais frustrada, querendo incessantemente a paz da morte mas infelizmente viva-morta se arrastando sem ter uma vida plena. vida pela metade. Vida vivida para os outros, afinal me sinto com 70 anos mas nem vivi 50 e na vdd nunca vivi a minha própria vida, a não ser por alguns instantes fugazes, cheios de medo de não dar certo e ter que voltar a viver de

Você sorri. Está banhada, perfumada, mas sem maquiagem e acessórios. Mesmo assim as pessoas fingem que não percebem que tem algo errado com você. Apenas querem que isso passe. Mas eu pergunto: e a qual custo? A dor é algo que precisa ser tratada. Colocada à luz, ai inés de receber empatia e solidariedade, recebe críticas. Querem que vc seja um robô pra sempre que perguntar responde TUDO BEM. TUDO BEM. Isso causa uma sensação de alívio em quem te usa e te faz virar bagaço. Droga de vida 

Estou apaixonada mas totalmente insegura... quero muito estar com ele mais perto... ai ai... que vontade de gritar que estou apaixonada... que vontade de quando ele chegar perto abraçar e olhar bem nos olhos dele e sorrir... Que vontade que ele me convide pra tomar um café...

Confissão? Não sei. Constatação? Essa mais certa, mas se preciso a primeira pra me curar, que seja. Admito. Sou carente, continuo, porque antes quando era criança era muitos, mas muito, mas muito carente. Tinha necessidade de atenção, de ser elogiada, se ser aceita, de me sentir pertencida ao lugar, às pessoas... mas essa sensação vinha muito pouco. Primeiro pela criação machista. Segundo porque tudo era pecado, ia sujar a fala, ia ficar "falada". Daí então criei um mundo particular, onde só eu e estranhos conhecem. Vivo uma vida pela metade, onde faço o que os outros querem, apenas para não criar conflito com os outros. Mas e comigo mesma? Agora pensando e quase derramando lágrimas de pena por mim mesma. Sim, pena. Achando que aquela psicóloga talvez estivesse certa, que eu precisaria ter minha vida própria, mas quando penso que tenho que carregar uma mudança me dá um cansaço tão grande que me conformo/me reduzo ao sobreviver... tenho tanta vontade de dormir e nunca mais a

Cansada... cansada de sempre ser eu que tem que compreender. Cansada de sempre ser eu que tem que ter paciência. Cansada de falar e as pessoas não entenderem/ não registrarem. Me sinto como se eu fosse um robô/uma escrava que só tem serventia quando alguém quer. Me sinto sem queres, sem importância... Daí vem Vc Espírito Santo de Deus... lembra que sou amada... por isso mesmo que quero ir pra onde o SENHOR está. Aonde não tem dor, solidão, onde eu não vou ter nenhum tipo de carência. Por mais que o SENHOR queira que eu viva eu não tenho vontade, tudo é tão complicado, mais so que eu tenho forças pra suportar. Sim, meu Amado Deus, se eu tivesse forças teria paciência pra mil vezes, ou setenta vezes sete, ter paciência com os "o que é she mesmo", ou "vc faz os ofícios e não manda pro banco? Como assim fazendo ofício de noite?" Hoje explodi de novo. Ela não presta atenção no que eu falo, mas fica brava se ela pensa em algo e eu não sei... Ela não quer saber do que p