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Mostrando postagens de abril, 2017

Trair ou suprir a carência com o amigo gay?

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Caso 1 = Ela é bonita. Inteligente. Apaixonada. Ele retraído. Macho de outra letra, menos Alfa. Ele é do tipo que quando tem um problema pessoal simplesmente se isola. Como se mais ninguém existisse no mundo. Isso não por dias mas semanas, quem sabe até mês ou meses. Fica na dele. Mal responde mensagem. Não quer papo, não quer sair pra conversar, fica simplesmente na dele. è como se nesse período ele não tivesse esposa, namorada, ficante. Daí quando a crise passa, ele simplesmente manda mensagem com um "oi, tudo bem?" como se nada tivesse acontecido. Como se o tempo não tivesse passado. Caso 2 = Macho Alfa, age da mesma forma, só que nesse tempo de crise vê pornografia ou se relaciona casualmente pra "relaxar a tensão". Nos dois casos a moça se sente sozinha, carente, querendo ajudar... mas ao se manifestar é hostilizada veladamente. Caso 1 simplesmente recorre a técnica dos sonhos de qualquer mulher: ombro amigo gay.  Ombro amigo, abraço, quem sabe até um selin

Estaca zero

Expressão que retoma a tempos idos, das gincanas de rua, quando as pessoas se relacionavam no olho a olho, no toque das brincadeiras de contato. Estaca zero. O jogador é punido e volta ao início do jogo, enquanto os outros participantes vão galgando mais posições com agora maior chance de ganhar o jogo. Nos relacionamentos acontece mais ou menos assim: duas pessoas se conhecem e ambas entram no "tabuleiro", Vão galgando casas, que podem chegar a casamento. Ou voltar a estaca zero. A "estaca zero" é desesperador para alguns, estimulante para outros e desestabilizador/deprimente para outros. O talvez medo do desconhecido, a sensação de não ter ninguém e não ter nenhuma perspectiva assusta. O fato de ter resolvido que não daria certo o relacionamento não consola e pior: faz com que a pessoa se volte para a última referência, por pior que foi, mas era um relacionamento. O relacionar-se é necessário? Somos seres sociais. Mas a questão de que na maioria das vezes os

Morre só?

Nem um centímetro, milímetro, nem um recuo. Nada. Não cede,,só pensa em si, ligou a tecla do "nem aí". O outro lado se doa mas sofre, quer ajudar, se ressente porque encontra a resistência, não passa da portinha da concha. Pensa: como pode uma pessoa ser tão egoísta? Será que ela se sente bem dizendo "não" o tempo todo? Talvez não. Talvez essa pessoa se defenda se enfiando dentro da concha. Quentinha. Cômoda. Mas da mesma forma que não entra nada e não se relaciona para o ruim, da mesma forma o bom é vetado. Será que é melhor não sofrer mas também não ser feliz? Uma coisa de repente faz parte da outra. O prazer gera dor e vice-versa? A alegria tem um quê de tristeza e a tristeza se alimenta da alegria que os outros têm? A pessoa se retrai. Volta pro canto. A outra respeita. Mas sofre. Porque queria abraçar, ser abraçada. Para abraçar é preciso o outro. Que seja disposto a abraçar. Ceder para abraçar pode parecer uma violência para um mas um bálsamo para outro. Um

Anjo (queria que fosse meu mas parece que não tem dona)

Nome de Anjo... Sabe qdo você queria? Queria muito? Muito mesmo? Mas não depende de você... fica só no seu querer... Se o outro lado quisesse seria perfeito. Cansada de querer sem ser querida... Mas #vamosemfrente Sim. Eu peço. Digo que preciso. Mas o olhar de "isso não é comigo" dói bastante. Mas a vida segue. Inevitável dor. Inevitável continuar... O jogo começa. Mensagens genéricas, de política. Vontade de mudar de assunto. Vontade de falar que nada mais me importa. Que eu o quero. Se ele se importasse, claro. Vontade de gritar "me abraça". A voz fica presa no peito. Coração descontrola. Pressão arterial sobe. O remédio?  Atualmente? Tomar remédio. O remédio seria seus abraços... me apertando... eu me sentindo aninhada... ele forte... mesmo que se sinta fraco... ele tem medo? Eu tenho mais medo... já levei fora... quero apenas que me abrace forte... que a solidão vá embora...