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Mostrando postagens de abril, 2019

(in)Coerência

Tem horas que adianta ser coerente, correta? Salmos 73 fala dos ímpios que se dão bem na vida, que a gente até tem inveja, mas se dão mal...muito ruim isso, de a gente se sentir sempre a patinha feia, a preterida, a jogada fora, a que ninguém quer... Reputação é algo que se leva uma vida pra construir, e pra destruir basta um segundo, um post nas redes sociais, uma palavra mal dita (maldita!). A dialética de uma pessoa de bem fica entre continuar tendo uma boa reputação e se ferrar, ou tentar ser feliz, arriscar e, se der mal, amargar duas vezes: por ter tentado e por não ter conseguido.

Terapia de choque

As vezes não é o melhor caminho fugir. É melhor enfrentar a situação. Mesmo que o efeito seja destrutivo. Talvez melhor que ficar inconscientemente carregando um fardo. Mas a vontade de ligar vem... mas será que vou ser bem recebida do outro lado? A vontade de ser ousada, de pedir pra ir tomar um café, uma conversa, uma boa companhia... mas infelizmente nem coragem, nem vontade de se expor. Daí vem o pensamento que se não há exposição, também não há a satisfação. O não já temos, o nada já temos... mas e se arrisca e fica a dor? A rejeição é uma dor intermitente, deixa a pessoa sem chão, sem voz, sem vontade, se sentindo a pior de todas. Perguntas que vão ficar sem respostas.

Cansaço...

Cansada de me sentir usada. Cansada de me sentir injustiçada. Sei que certas coisas são frutos das minhas escolhas. Escolhi cuidar da família do que de mim mesma. Escolhi cuidar dos outros na esperança que fosse cuidada como sonho. Mas... talvez não mereça esse cuidado, porque não me esforço o suficiente, não tenho disciplina, nunca quebrei regras nem limites. Enfim, não estou frustrada, sou frustrada. Hoje fiquei entre a esperança de passar bastões pra finalmente deitar e dormir. Sim. Dormir. É o que mais quero. Dormir pra sempre e só acordar, caso eu seja encarada com misericórdia, só acordar quando meu Amado Jesus Cristo voltar. Sim. Desejo. A única pessoa que me ama e me aceita do jeito que sou é Ele. Não que Ele aceite que eu seja essa "m" de pessoa. Mas a todos quanto vieram até Ele, Ele disse que não lançaria fora. Essa é minha esperança. Contar com a misericórdia, porque meu elástico emocional quebrou. Estou realmente doente, as emoções eu não consigo mais quase cont

a gravidade da não aceitação do outro

Você não se sente bem. Mas as pessoas ao redor só querem a casca bem, não importa se o conteúdo está bem. A pessoa se sente obrigada a criar um personagem para que, com quem ela convive, seja mais suportável. Sim, pode parecer contrasenso, mas o doente se vê obrigado a fingir que está bem porque os outros acham que o que ele tem é frescura. Eu estou ficando pior. Agora estou começando a criar outros personagens, mas ao mesmo tempo pedindo socorro. O que fazer? Além do drama interior, a frustração, a rejeição, o complexo de inferioridade ainda tenho que lidar com o stress de quem não espera o tempo de cicatrização, de os "anticorpos" agirem dentro da alma. Sofrimento duplicado. Dizer não quando queria dizer sim, mas ao mesmo tempo aliviada por dizer não e conseguir dizer! Parece bobagem, mas quem vive querendo agradar desagrada a si mesma. E o enfermar por dentro evolui. Agora estou num momento de por pra fora. Só que isso me faz chata, reclamona e resmungona. Mas entre vol