Nem te conto o conto...

Interessante quando se está só não aparece nenhum crush, paquera, nada. Daí aparece um, e mais um, e mais um... e qual? Principalmente se nenhum deles "presta" para a sogra... aliás, nunca nenhum prestou... ela fica nessas de que Jesus está voltando e que as pessoas estão se dando em casamento... Mas ela já casou, provou se não gostou eu não pude fazer nada. mas parece que eu tenho que ser obrigada a ficar solteira. Porque nenhum nunca prestou e nenhum até agora presta... será que alguém um dia vai prestar? Fico então na dualidade/confusa/dividida entre gostar de alguém e mesmo velha ter que "enfrentar" a fúria de alguém que tem horas que considero totalmente egoísta, sim, porque eu tenho que estar fazendo todas as vontades, estar presente, mas e eu? Quem pensa no que eu sinto, no que eu quero... ela deve achar que eu estou mó feliz... mas eu não estou... Tem possibilidades? Não "a altura"? mas tem. Todos que conheço tem filhos. Uns divorciados outro viú

Estou pensando nele. Pensando... a cada dia, a cada minuto, a cada instante... o lado ruim é que não trabalho direito. O lado bom é que pedi ao SENHOR pra que esse pensar gerasse nele uma vontade, a mesma que eu estou... de conhecê-lo melhor... mas preciso superar a timidez, porque só conversei coisas gerais... Agora quero muito, mas muito mesmo que ele de alguma forma se aproxime mais, me convide pra tomarmos um café juntos pra conversar, ou mesmo que seja apenas pra olhar nos olhos um do outro... ah... mergulharia nesse mar azul claro sem vontade de ir embora nunca mais...

Nunca tive interesse pela vida. Ou quando tive, fui boicotada. Nunca fui de desafiar nem de querer quebrar o estabelecido, por ter aprendido a desde cedo ser "obediente". Daí hoje existe uma vida pela metade, e de vez em quando você vê outras pessoas que tiveram incentivos e estão muito bem obrigado, mas... Sempre, sempre que me vem na memória algo que me daria prazer, alegria, tipo uma emoção forte de sentido de vida sentia logo após a repreensão, a lição de moral, o sermão... isso me machucou muito. E hoje anos e anos depois as lembranças me trazem um sentimento de frustração, de uma fruta que apodreceu... mas ainda está pendurada na árvore. Árvore que eu não entendo porque me mantém presa nela, pra me dar vida. Vejo as pessoas desesperadas pra viver, agarram-se com todas as forças... e eu quando um jovem morre penso: poderia ter sido eu! Mas a Árvore da vida insiste em me manter viva, e eu peço perdão porque até insiste em me fazer feliz mas eu não tenho mais vontad

Quando você simplesmente faz o que seu coração quer... pede pra uma pessoa, amiga em comum, dizer pro lindo que está a fim... mas infelizmente foi tragédia anunciada... Ninguém se importa com a dor da rejeição. A dor é individual, não se vê, não tem como se sentir, então não incomoda o outro. Daí a solidão é maior porque além da dor a ajuda não vem e ainda a pessoa com dor e ferida ainda é marginalizada. As pessoas querem soluções. São cruéis com o outro e são cruéis consigo. Mas o elástico emocional pode estourar. Daí vem a morte emocional, a depressão, a crise de ansiedade, a síndrome do pânico. Medo de que as pessoas se afastem. Medo de que a pessoas critiquem e marginalizem. Sensação de abandono. Em alguns casos morte física, ou a pessoa anda macambúzia sem se importar mais com nada. E assim caminha a humanidade.

Quando se mata uma vontade... de massagear o outro, e o mais gratificante foi o prazer que o outro sentiu Mas depois volta tudo ao normal, a indiferença/timidez? A carência que tava diminuindo agora aumenta demais